CERTIFICADOS

Orientações em relação à emissão dos certificados:
  1. Todos os certificados de participação, trabalhos e comissão estarão na Sociedade de Medicina e Cirurgia de Juiz de Fora partir de 3f (20/10/09);
  2. Só serão enviados a Comissão Nacional de Acreditação os nomes dos participantes que forneceram o CPF (exigência do CNA);
  3. Participantes que receberam seu certificado com erros de grafia, favor enviar um email com as seguintes informações: nome digitado no certificado, nome correto a ser digitado;
  4. Participantes que não encontraram seu certificado na SMCJF, favor enviar um email com o comprovante de depósito em anexo, nome completo do participante e CPF;
Dúvidas: jornadahematologia@hotmail.com

III JORNADA DE HEMATOLOGIA


xxxxCom o objetivo de ampliar e divulgar o conhecimento científico entre profissionais e alunos, a HemoLiga e o Departamento de Hematologia da Sociedade de Medicina e Cirurgia de Juiz de Fora realizam a terceira edição da Jornada de Hematologia de Juiz de Fora.
xxxxNeste evento serão comemorados os 35 anos do Serviço de Hematologia do Instituto Oncológico, reunindo os médicos ex-estagiários que atuam em diversas instituições de saúde por todo país. Nesta jornada o conhecimento será agregado através de conferências, apresentação de temas livres e pôsteres.
xxxxA comissão científica é composta por profissionais de referência nacional e internacional. A participação do Conselho Regional de Medicina de Minas Gerais aprofundará temas relacionados à validação do registro medico pela Comissão Nacional de Acreditação, ética e a utilização de células tronco na prática médica.
xxxxEsperando que a Programação atinja a expectativa de todos, contamos com a sua presença e adesão, para melhor sucesso do evento.

xxxxCarlos Marcelino de Oliveira

SELEÇÃO DE NOVOS MEMBROS - HEMOLIGA

Os  interessados em fazer parte da Hemoliga,
devem encaminhar currículo (preferencialmente lattes)
para o e-mail da jornada (jornadahematologia@hotmail.com)
e aguardar orientaçoes por e-mail.

PRESIDÊNCIA E COORDENAÇÃO DO EVENTO

Presidente:
Carlos Marcelino de Oliveira
Possui graduação em medicina pela UFJF (1973). Titulo de Especialista em Hematologia pela Associação Médica Brasileira e Conselho Federal de Medicina. Médico do Instituto Oncológico e da Santa Casa de Misericórdia de Juiz de Fora. Professor adjunto IV da UFJF. Professor da UNIPAC. Diretor Clínico do Hospital Dr. João Felício. Diretor-médico do CELAB - Laboratório Médico. Chefe do Serviço de Hematologia e Coordenador do Serviço de Transplante de Medula Óssea do Instituto Oncológico. Tem experiência na área de Medicina, com ênfase em Hematologia. Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/8444750329800145

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Vice Presidente:
Daniela de Oliveira Werneck Rodrigues
Possui graduação em Medicina pela UFJF (1992) e mestrado pelo IPSEMG. Atualmente é doutoranda em Saúde Brasileira pela UFJF, consultora ad hoc do Ministério do Planejamento e Gestão e analista da saúde da Fundação HEMOMINAS. Tem experiência na área de Medicina, com ênfase em Hematologia. Atua na área de ensino como docente da UNIPAC - Juiz de Fora e na Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde de Juiz de Fora - SUPREMA, no curso de Medicina. Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/0213828680695864

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Coordenação:
Mônica Calil Borges Ferreira
É graduanda de medicina pela Universidade Presidente Antônio Carlos (2010). Possui graduação em fonoaudiologia (2004), graduação em ciências contábeis (2001- Honra ao Mérito - Aprovação em 1º lugar) e especialização em gestão ambiental (2003). Atualmente cursa as disciplinas epidemiologia e estatística no Mestrado em Saúde Coletiva da UFJF e é bolsista da FAPEMIG. Currículo Lattes:http://lattes.cnpq.br/4916830444371981
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Patrícia Montesi Pereira
É graduanda de medicina pela Universidade Presidente Antônio Carlos (2010) e é bolsista da FAPEMIG atuando em pesquisas da Fundação HEMOMINAS. Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/6898391219713003

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Comissão Executiva:
André Luís Oliveira Freitas
Leísa Lopes de Oliveira
Louise Fellet Barbosa
Narciso Francisco Pazinatto
Olamir Rossini Junior

Talita Pereira
Tânia Tolomelli Cury Cabral
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Comissão de Divulgação:
Amanda de Vasconcelos Chambi Tames
Igor de Assis Franco
Lucas Teixeira de Almeida
Rafaela Azzi Tassi
Tamirh Brandao Sakh Khouri
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Comissão Científica:
Carlos Marcelino de Oliveira
Christian Domenge
Daniela de O. Werneck Rodrigues
Estela Márcia Saraiva Campos
Lidice Carolina Lenz e Silva
Maria Teresa Bustamante Teixeira
Mônica Calil Borges Ferreira
Rodrigo de Oliveira Moreira
Wesley Marcelino Lopes de Oliveira

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Comissão das Ligas Acadêmicas:
  • Liga Acadêmica de Cardiologia: Daniel Pinheiro Cruz - C. Lattes: http://lattes.cnpq.br/2032253336753734
  • Liga Acadêmica de Clínica Médica: Lucas Araújo Carneiro de Abreu - C. Lattes: http://lattes.cnpq.br/0356480971261383
  • Liga Acadêmica de Fisiologia: Isabela Rocha Carvalho - C. Lattes: http://lattes.cnpq.br/7802013452386362
  • Liga Acadêmica de Oftalmologia: Silvia Barreto dos Santos - C. Lattes: http://lattes.cnpq.br/6304544400915625
  • Liga Acadêmica de Pediatria: Carolina Trindade Mello Médici - C. Lattes: http://lattes.cnpq.br/0259813957011692
  • Liga Acadêmica de Trauma e Emergência: Talita Pereira - C. Lattes: http://lattes.cnpq.br/1653739552557771
Promoção:
Liga Acadêmica de Hematologia da Faculdade de Medicina (FAME) - Juiz de Fora - HemoLiga

HISTÓRIA DAS INSTITUIÇÕES E PERSONALIDADES ENVOLVIDAS NO EVENTO

Sociedade de Medicina e Cirurgia de Juiz de Fora
A Sociedade de Medicina e Cirurgia de Juiz de Fora (SMCJF) foi fundada em 20 de outubro de 1889. O período caracterizou-se por uma crescente industrialização na cidade de Juiz de Fora, com intensa leva de imigrantes e a ocupação destes, e dos operários da região, do centro urbano. Nas reuniões da Sociedade estiveram em pauta debates acerca dos principais problemas sanitários do município e discussões médicas com questões presentes nos principais círculos científicos nacionais e europeus. A fundação da SMCJF refletiu o anseio da categoria médica local em angariar espaços para a ciência que produziam. A instituição atuou como um espaço de integração e fortalecimento do campo médico, desempenhando importante papel na defesa dos interesses profissionais. O corpo societário buscou, através de suas discussões e propostas de intervenção no lócus urbano, mostrar-se importante para o poder público e para os citadinos, visando evidenciar a utilidade e aplicabilidade de seu ofício.
Em seus 120 anos de atuação a Sociedade de Medicina e Cirurgia de Juiz de Fora sempre foi uma fomentadora das atividades cientificas e ensino médico continuado, através de congressos, jornadas, cursos, simpósios. Em 1955, aconteceu nesta instituição o 5º Congresso Brasileiro de Hematologia e a partir desta data, os temas das doenças do sangue passaram a ser uma constante nos eventos desta Sociedade.

Instituto Oncológico de Juiz de Fora e a história de Olamir Rossini
O sonho de oferecer aos pacientes o que havia de mais moderno e humano no tratamento do câncer foi o que impulsionou a criação do Instituto Oncológico de Juiz de Fora e suas filiais. Em 44 anos de história, o hospital representa um marco no atendimento desta especialidade, aliando experiência e tecnologia, para garantir atendimento de qualidade.
A história do Instituto Oncológico começou com o sonho do radioterapeuta Olamir Rossini e do cirurgião Juracy Neves, quando ainda eram acadêmicos da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), na década de 50. Os estudantes tinham o projeto de garantir tratamento adequado aos pacientes com câncer de Juiz de Fora e região. Em 1962, já formados e preparados para prestar o desejado atendimento, Olamir Rossini e Juracy Neves iniciaram a jornada para construção da Bomba de Cobalto, equipamento utilizado na época para radiação dos tumores. Com o conhecimento de física que tinha e a experiência adquirida durante o trabalho no Instituto do Câncer, Olamir Rossini projetou a Bomba e a fabricou em Juiz de Fora. Foi essa a alternativa utilizada para garantir a melhor opção terapêutica aos pacientes com os recursos existentes na época. De todo o projeto construído aqui, o Cobalto radioativo foi a única “peça” a ser importada. Pela primeira vez, a Bomba de Cobalto era construída no Brasil. Juiz de Fora passou a ser, então, a quarta cidade do país a possuir equipamento deste porte.
Foi em 1963 que o Instituto Oncológico de Juiz de Fora abria suas portas para o atendimento ao público, já com sua principal característica e que ainda é sua marca: prestação de atendimento de qualidade a todas as pessoas, sem qualquer distinção de classe social. Tratamento humano, com equipamentos sofisticados, era garantido a todos, fossem eles assistidos pelos institutos, indigentes ou particulares. Tudo de forma igualitária. A sede foi transferida para a Rua Santos Dumont 56 no ano de 1967, onde ainda funciona. Nesse ano, o serviço foi ampliado pela primeira vez, passando a receber pacientes para internação. A primeira unidade hospitalar com 18 leitos entrava em funcionamento.
Em 1974 O Instituto foi ampliado, com a construção de outros três andares. Nesse período, foi adquirido o acelerador linear Betatron, da Siemens, o de maior potência da época em todo o Brasil. Na década de 90, o Departamento de Radioterapia ganhou o mais moderno Acelerador Linear de Partículas, o Siemens Mevatron de 6 Mev, além de Sistema de Planejamento Computadorizado, todos únicos em Minas Gerais. O Instituto Oncológico confirmou seu pioneirismo em 2000 e passou a disponibilizar o mais moderno tratamento para o câncer inicial de próstata: a Braquiterapia com Iodo 125. Foi neste ano, também, que o hospital inaugurou o Serviço de Imunohistoquímica e Patologia Nuclear. No ano seguinte, com a aquisição do GammaMed Plus, o Instituto Oncológico passou a realizar a Braquiterapia de Alta Taxa de Dose e a Radioterapia Conformacional Tridimensional, com inúmeros benefícios aos pacientes. Desta forma, mais uma vez, saía na frente e confirmava seu pioneirismo em Minas.
Hoje o Oncológico, com sua equipe de profissionais altamente qualificados e os mais modernos aparelhos, é um dos centros mais bem equipados do estado de Minas Gerais, o que o faz ser referência no tratamento em Minas, prestando atendimento a centenas de pacientes de outros estados.

Liga Acadêmica de Hematologia da Faculdade de Medicina - Juiz de Fora
A HemoLiga é um projeto de extensão universitária idealizado pelos professores Drº. Carlos Marcelino de Oliveira e Drª. Daniela de Oliveira Werneck Rodrigues e pelos acadêmicos Mônica Calil Borges Ferreira, Patrícia Montesi Pereira, Anderson Luís Eloy Amaral, Igor de Assis Franco e Tânia Tolomelli Cury Cabral, que são os fundadores da Liga de Hematologia.
A Liga Acadêmica de Hematologia foi registrada em junho de 2008, porém, a formação de uma entidade acadêmica com finalidade de mobilizar estudantes universitários e a sociedade em geral em prol do desenvolvimento, promoção e difusão dos estudos teve seu início anos antes de seu registro.
Das disciplinas médicas, talvez tenha sido na hematologia que um extraordinário acúmulo de conhecimentos científicos obtidos no decorrer do último meio século vem obrigando a constantes revisões conceituais, fisiopatológicas e etiopatogênicas com expressiva repercussão nos métodos terapêuticos. Desta forma, a liga representa diferentes planos de contribuição, desde pesquisas científicas a campanhas de doação de sangue. Acredita-se que também aqueles que pensam fazer da Hematologia sua especialidade médica, ou mesmo aqueles que tomarão outros caminhos, encontrarão aqui apreciáveis subsídios para sua formação médica. Os membros da Liga se reúnem cerca de duas vezes ao mês, junto aos professores responsáveis, para discussão de casos clínicos e palestras sobre o assunto. A HemoLiga também possibilita ao acadêmico acompanhar o atendimento da especialidade junto aos professores responsáveis pela liga, contribuindo de forma significativa para a formação médica.

Universidade Presidente Antônio Carlos
A história das Faculdades da Fundação Presidente Antônio Carlos, FUPAC, e da Universidade Presidente Antônio Carlos, UNIPAC, teve início em 1963, quando o deputado e professor Bonifácio Andrada apresentou um projeto de lei que aprovado deu origem à Fundação Universitária da Mantiqueira, em Barbacena, Minas Gerais. A instituição, por lembrança do deputado Hilo Andrade, passaria a se chamar Fundação Presidente Antônio Carlos. Era o nascimento da FUPAC, que mais tarde tornar-se-ia uma das maiores instituições universitárias do país.
O deputado Bonifácio Andrada transformou em realidade o seu intento em 1965. Coube a ele presidir a instalação das duas primeiras instituições universitárias em Barbacena. Assim, em 1966, foram instaladas as duas primeiras faculdades: a Faculdade de Filosofia com os cursos de Letras, Pedagogia e História e a Faculdade de Ciências Econômicas, Contábeis e Administrativas com o curso de Ciências Contábeis. O início destes cursos refletia a preocupação da Fundação Presidente Antônio Carlos em responder às expectativas na formação de professores e no setor da gerência empresarial, pois, desde aquela época, eram solicitados profissionais qualificados para estas áreas.
Sempre atenta às necessidades da comunidade, a FUPAC inicia, em 1968 o curso de Matemática. Em 1971, é criada a Faculdade de Medicina, hoje procurada por estudantes do Brasil inteiro. Três anos mais tarde, em 1974, a FUPAC cria a Faculdade de Ciências Jurídicas e Sociais com o curso de Direito, e em 1975, a Faculdade de Ciências Econômicas e Administrativas, com a graduação em Administração de Empresas, todas na cidade de Barbacena.
Em uma contínua expansão, a Fundação Presidente Antônio Carlos passa a estar presente na cidade de Ubá, em 1970; e em Visconde do Rio Branco, em 1975. A FUPAC chega também a Leopoldina no ano de 1991; a Ipatinga, em 1993; e a Juiz de Fora, em 1996. Em 1997, a Fundação instala-se ainda em Conselheiro Lafaiete; no ano seguinte (1998), em Bom Despacho; e em 2001, em Araguari. Hoje, estas cidades formam um conjunto de 9 campi, incluindo Barbacena. Ao longo daqueles anos a FUPAC instalou também unidades em outras cidades de Minas Gerais, como Andrelândia, Campo Belo, Cataguases, Congonhas, Conselheiro Pena, Itabirito e Muriaé.
Aos 33 anos de atividade, em 1996, em reconhecimento à qualidade do ensino oferecido, os campi da Fundação Presidente Antônio Carlos transformam-se em Universidade Presidente Antônio Carlos (UNIPAC), autorizada pelo Conselho Estadual de Educação, homologada pela Secretaria de Estado da Educação de Minas Gerais e Portaria do MEC nº 366, de 12 de março de 1997.
A partir de 2002, o Reitor licenciado, professor Bonifácio Andrada, visando a melhoria da qualidade da educação de base no Estado e consciente da necessidade de capacitação do profissional pedagógico, criou a Rede de Ensino Normal Superior com as Faculdades de Educação e Estudos Sociais em mais de 130 cidades espalhadas por Minas Gerais, o que promoveu uma grande revolução educacional no interior mineiro. Tal iniciativa atendeu às necessidades de cada região e à exigência instituída na Lei de Diretrizes e Bases da Educação, que determina que, a partir de 2006, a formação superior seja imprescindível para atuação dos professores em sala de aula.
Hoje, portanto, a FUPAC/UNIPAC, com seus 43 anos como Faculdade e 11 como Universidade, está presente em mais de 100 cidades de Minas Gerais, subdivida em campi e Rede de Faculdades Isoladas de Educação e Estudos Sociais, com mais de 57 mil universitários, oferecendo mais de 200 cursos de graduação, e contando ainda com o Ensino Fundamental, Médio, pós graduação lato sensu, nas diversas áreas do conhecimento e stricto sensu, em Administração, Comunicação e Tecnologia, Direito e Educação e Sociedade.

Hildebrando Monteiro Marinho
Nascido e criado no Rio de Janeiro, Hildebrando Monteiro Marinho concluiu seu curso de graduação em medicina pela Escola de Medicina e Cirurgia em dezembro de 1941. Seu interesse e primeira contribuição para a especialidade se fizeram notar, quando desenvolveu e estruturou o primeiro Núcleo de Trabalho Universitário em Hematologia Clínica do Rio de Janeiro a convite do professor Luis Amadeu Capriglione da Faculdade Nacional de Medicina na Universidade do Brasil, naquela época localizada no Hospital Moncorvo Filho. Esta foi uma época de grandes dificuldades e também de progresso posto que, até então, não havia o reconhecimento pleno do papel do hematologista, tal como ocorria nas demais áreas clínicas.
Possuindo um firme propósito de realizar conjuntamente pesquisa científica, ensino e assistência médica, teve de enfrentar em sua vida profissional inúmeras dificuldades tanto de ordem estrutural como conjuntural. Assim, implantou o serviço de hematologia clínica do Instituto Estadual de Hematologia sediado no Hospital Pedro Ernesto. Em 1969, durante sua gestão como Secretário de Saúde do antigo Estado da Guanabara, concluiu a obra e inaugurou o novo prédio do Instituto Estadual de Hematologia, promovendo a união das estruturas de hemoterapia e hematologia clínica que até então, coexistiam em separado.
E com isso realizou um antigo sonho: o de criar institucionalmente, condições de bom atendimento assistencial, a hemopatas que não tivessem condições de serem assistidos em clínicas privadas. O Instituto de Hematologia, à época de sua inauguração, chamado de Instituto de Hematologia Arthur de Siqueira Cavalcanti teve a oportunidade de receber a visita dos mais ilustres mestres da hematologia dentre eles, os Professores Jean Bernard, Maxwell Wintrobe e John Dacie.
Com base neste notável empreendimento, inúmeras, sementes foram plantadas em todo o território brasileiro e ele, também, teve como grande contribuição a medicina a formação de renomados especialistas e pesquisadores com destaque nacional e internacional. Marinho dedicou 12 anos de sua vida profissional a essa Instituição tendo a oportunidade de exercer por três períodos o cargo de diretor assim como o de chefe do serviço de hematologia clínica.
Em 1983 foi convidado a chefiar a 3a Enfermaria da Santa Casa de Misericórdia. Fiel aos seus propósitos, mais uma vez demonstrou sua obstinação a melhoria do ensino acadêmico buscando adicionar aos moldes do antigo hospital, uma infraestrutura capacitada de assistência, ensino e de pesquisa para alunos de graduação e pós-graduação.
Foi fundador do Instituto de Hematologia Arthur Siqueira Cavalcanti, de onde criou uma Escola de Hematologia que formou especialistas em todo o Brasil.
Foi editor da Revista “Hematologia – Boletim” e para tal, contou com a fundamental colaboração de sua esposa Maria Luiza (seu braço direito), mantendo o intercâmbio científico com cerca de 1500 especialistas no Brasil e no mundo. Suas atividades universitárias foram muito profícuas no que diz respeito a docência e a pesquisa, teve livros publicados, foi membro de comissões científicas de revistas nacionais e internacionais, participou de 62 bancas examinadoras de concursos para livre docência e professor titular, participou de diversos colegiados, ingressou na Academia Nacional de Medicina em 1969, com tese sobre hemoglobinopatia S, um problema de saúde pública que muito o inquietava na época.
Marinho deixou saudades pelo seu caráter firme e ética profissional exemplares.